Depois de conseguir a sanção da lei inédita no país que cria a Cota de Tela Estadual, o deputado Munir Neto (PSD) conseguiu, na última terça-feira (4), aprovar no plenário da Assembleia o projeto que cria o Programa de Apoio ao Cinema Fluminense para a participação em festivais nacionais e internacionais — também inédito no país.
“O objetivo é ajudar a criar um ambiente de negócios favorável para o crescimento do Estado do Rio no audiovisual nacional e internacional”, disse Munir.
A façanha levou o sempre bem-humorado deputado Carlos Minc (PSB) a usar o microfone para dar ao colega o apelido de “Príncipe do Audiovisual”.
Só faltava a coroa. Até que a equipe do moço resolveu fazer uma brincadeira, e criou uma imagem de Munir paramentado como um membro da realeza.
Porta de entrada
Segundo o deputado, os festivais são uma das mais importantes portas de entrada para investimentos estrangeiros e nacionais em produções brasileiras. Neles, rodadas de negócios são feitas e também são abertas as portas de relacionamentos. Além de levar, claro, nossa cultura para o mundo e atrair filmagens para o nosso estado. A cada um real investido em nossas produções, três vão para a economia.
Munir também destaca que a proposta democratiza o acesso a festivais para as pequenas produtoras fluminenses, pois são numerosos os casos em que elas são indicadas para festivais e não comparecem por falta de recursos financeiros. Com o apoio do estado, pequenas e grandes produtoras poderão, aposta o parlamentar, competir em pé de igualdade.
Para ter direito, a produtora terá que confirmar sua seleção num dos festivais relacionados na lei em, no máximo, cinco dias após a sua seleção. Os recursos sairão do Fundo Estadual de Cultura do Estado..