Para evitar novas falhas em prisões, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira (5), que pretende ampliar o banco de dados utilizado para identificar suspeitos através do sistema de reconhecimento facial.
A polícia do Rio começou a usar a tecnologia no réveillon, utilizando apenas os dados do Sistema de Cadastro de Mandados de Prisão da Polícia Civil. Entretanto, nesta quinta-feira (4), duas pessoas foram soltas depois que foi constatado que era inválido o mandado de prisão contra elas.
Para o Tribunal de Justiça do Rio, é preciso integrar o sistema com o banco de dados nacional. A integração dos dados da Civil com a Justiça Federal atende uma decisão do Conselho Nacional de Justiça.
Segundo o órgão, essas informações são atualizadas com as decisões de magistrados de todo o Brasil.
“A gente acredita no aprimoramento com a unificação dos dados. Quanto mais automação tiver, mais célere será essa checagem”, afirmou Victor Santos, secretário de Segurança Pública do Rio.
Ampliação
Com investimento de R$ 18 milhões, os equipamentos foram instalados em Copacabana e na Barra da Tijuca. No carnaval, a tecnologia deve ser usada no entorno do sambódromo.
A expectativa é que, até o fim do semestre, toda orla até Guaratiba esteja coberta com as câmeras. As Linhas Vermelha e Amarela também devem os dispositivos até o fim do primeiro semestre.