Para os nostálgicos de plantão, a editora Agir lança um edição comemorativa de 20 anos do icônico Almanaque anos 80. O livro que vendeu mais de 150 mil exemplares da sua edição original está de volta com novas fotos, mais páginas e uma edição caprichada em capa dura, toda colorida.
O lançamento será no próximo dia 15 de outubro, às 19h, no Pizza Park, na Cobal do Humaitá. Os autores Luiz André Alzer e Mariana Claudino vão autografar o almanaque numa sessão de autógrafos que promete uma viagem no tempo.
Quem for ao evento poderá desfrutar de um cardápio especial criado exclusivamente para o lançamento, com pizzas inspiradas em programas dos anos 80, como A Gata Comeu (quatro queijos), Vale Tudo (piemonte) e Balão Mágico (catupiry e champignon).
Entre os petiscos, haverá opções como Pega Varetas (batata frita) e Cubo Mágico (dadinho de tapioca com geleia de pimenta). O cardápio terá ainda os drinques Menina Veneno, Vida Bandida e Não Se Reprima. Além disso, o espaço contará com um telão que exibirá videoclipes e comerciais que marcaram a década.
O livro que marcou gerações retorna ainda mais completo
Lançado originalmente em 2004, o Almanaque anos 80 ficou por 52 semanas consecutivas nas listas de mais vendidos do Brasil. A edição comemorativa traz prefácio de Leo Jaime, grande nome da música e da TV nos anos 80, e faz um mergulho na memória afetiva de quem viveu a década. O projeto gráfico ficou novamente a cargo do designer Marcelo Martinez, premiado no lançamento da primeira edição.
Com mais de 900 imagens, o Almanaque é dividido em oito capítulos: Televisão, Cinema, Esportes, Livros & Revistas, Música, Guloseimas, Brinquedos e Modismos. Estão no livro desde os episódios de “Armação Ilimitada” até o primeiro Rock in Rio, passando pelos bastidores de filmes como “De volta para o futuro” e os inesquecíveis programas de auditório.
A edição comemorativa traz ainda mais curiosidades, com novas imagens e histórias detalhadas sobre essa década que continua a influenciar a cultura contemporânea. Luiz André Alzer enfatiza o cuidado que ele e Mariana Claudino tiveram para surpreender o leitor com curiosidades esquecidas ou imagens há muito não vistas.
“Nossa maior obsessão é que cada página do Almanaque mexa afetivamente com o leitor e o surpreenda, seja com uma curiosidade que estivesse apagada da memória ou com uma imagem que ele não visse desde os anos 80. Esta edição também é uma forma de apresentar o livro para gerações que não viveram a década”, afirma o autor.
“Vinte anos atrás, com a internet ainda engatinhando, era difícil buscar boas imagens da década, especialmente em capítulos como Guloseimas, Diversão e Modismos. Hoje, existem ferramentas e recursos para isso, além de permitir que a gente entrasse em contato com colecionadores e especialistas em qualquer tipo de assunto para enriquecer o conteúdo”, destaca Mariana.
Algumas curiosidades do livro:
- Os três maiores vencedores do Qual é a música? foram Ronnie Von (25 vitórias), Silvio Brito (24) e Gretchen (23). Mas Nahim brigou na Justiça para ser reconhecido como o maior ganhador.
- No Rock in Rio, foram consumidos 1,6 milhão de litros de bebida, 900 mil sanduíches, 33 mil tubos de mostarda, 500 mil fatias de pizza, 800 quilos de gel para cabelo e 123 mil quilômetros de papel higiênico.
- Bastavam 15 minutos no congelador para o Ice Pop ficar pronto. Mas isso só funcionava no comercial da TV.
- O saquinho rosa e vermelho do minichicletes Adams trazia exatas 155 unidades.
- A Chiquinha, do Chaves, tinha 13 pintinhas no rosto.
- Na trilogia Indiana Jones, foram usados dois mil ratos, sete mil cobras e 50 mil insetos, entre baratas, lacraias e escorpiões.
- No terceiro disco da Xuxa, diziam que se girasse ao contrário a música Ilariê ouvia-se uma mensagem do demônio. Muita gente arrebentou a vitrola para conferir.
- Os gremlins não podiam ser molhados, expostos à luz forte ou alimentados depois da meia-noite.
- “Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim”. Em 1988, quem falasse o jingle do McDonald’s em menos de 5 segundos numa das lanchonetes da rede ganhava uma Coca-Cola.
- Perdidos na Noite, que Fausto Silva estreou em 1984, iria se chamar Barrados no Baile. Mas, na época, Eduardo Dusek quis cobrar 10 milhões de cruzeiros pelos direitos do título e a produção não topou.