Enviado à Câmara do Rio pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) para regulamentar o uso de armas na segurança pública municipal, o PLC da Guarda está promovendo milagres nos bastidores do velho Palácio Pedro Ernesto. Água e óleo no campo da política, PSOL e PL vão dar as mãos e atuar juntinhos para derrubar a possibilidade de contratação de agentes temporários para a elite da corporação.
Os psolistas William Siri e Rick Azevedo formam maioria na Comissão de Trabalho e Renda, que dará parecer ao PLC. A suspensão da tramitação do projeto está prevista no regimento interno da Câmara, caso uma das comissões que instruirão o projeto levante dúvidas. E dúvidas não faltam.
Pedindo de informações pode adiar votação do PLC da Guarda
O muro de contenção preparado pela dupla deve ganhar a forma de um requerimento de informações pedindo mais dados sobre o funcionamento da Guarda. Querem saber, por exemplo, quantos homens efetivamente trabalham hoje nas ruas. Um dos mistérios de Fátima…
A ideia saiu da cachola do vereador Paulo Messina, do PL, um profundo conhecedor do regimento interno da Câmara e pós-graduado em articulação política.
