O secretário municipal de Assistência Social, Adílson Pires (PT), está deixando o cargo para “ficar à disposição do PT”. Adilson, que foi vice no segundo mandato de Eduardo Paes — de 2013 a 2017 — é uma das opções dos petistas para compor a chapa à reeleição do prefeito.
Outra opção entre os petistas, o secretário nacional de Assuntos Federativos, André Ceciliano, também vai deixar o cargo no governo federal até quarta-feira para ficar à disposição do partido.
Paes desconversa o quanto pode, quando o assunto é o vice. Ao presidente Lula, na semana passada, disse que até poderia compor a chapa com alguém do PT. E citou os nomes de Ceciliano e Adilson como os seus preferidos entre os petistas do Rio.
Os mais próximos garantem, no entanto, que ele aposta mesmo é no deputado federal Pedro Paulo (PSD). Mas estuda as pesquisas para saber se a rejeição ao nome do seu braço-direito ainda é relevante. Acusado de violência doméstica, Pedro Paulo perdeu a eleição em 2016. A pedido do então procurador geral da República, Rodrigo Janot — que disse não ter encontrado provas do crime — o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou o processo em outubro.
Mas era tarde. Resta saber se a fama de agressor de mulheres ainda resiste, com o passar do tempo.
Acredito que Adilson Pires é o melhor candidato a vice prefeito de Eduardo Paes. Sua origem política é da zona oeste, mais precisamente de Bangu. Além de ter sido vicê na segunda gestão de Paes, foi vereador vários mandatos e é um político ficha limpa.