O deputado federal Pedro Paulo (PSD) está animadíssimo com as portas abertas pela indefinição dos candidatos ao Senado em 2026 no Rio. Embalado pela super exposição que obteve com a coordenação do grupo de trabalho da reforma administrativa, o moço está ouvindo conselhos e ponderações sobre apresentar o seu nome para uma das vagas.
Tem se aconselhado até com marqueteiro.
Se Pedro já pensava na disputa, a possibilidade de o governador Cláudio Castro (PL) desistir do Senado — e permanecer no governo até o fim do seu mandato — foi o empurrãozinho que faltava. Há quem aposte que o braço-direito do prefeito Eduardo Paes (PSD) transite bem no campo da centro-direita e tenha uma avenida aberta à sua frente com saída de Castro.
A estratégia três em um de Pedro Paulo
Presidente estadual do PSD, Pedro tem rodado o interior do estado há meses. Tem também recebido muitos prefeitos fluminenses em seu gabinete, em Brasília.
Em tese, a estratégia faz parte da campanha pela reeleição como deputado e da busca de alianças em torno da candidatura de Paes ao governo do estado.
Mas funciona bem também para uma disputa ao Senado.
PL de olho em Washington Reis para o Senado
Entre os partidos da base do governador, a opção para formar a dobradinha com o senador Flávio Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, é o ex-deputado, ex-prefeito e ex-secretário de Transportes Washington Reis (MDB). Ele é o substituto preferido também de Castro.
Washington ainda está inelegível — porém, confiante de que vai conseguir, agora em outubro, um acordo de não persecução penal no processo a que responde por crime ambiental.
E, quem conhece o homem, garante que ele não pensa em outra coisa.
A não ser a disputa pelo governo do estado.
