Aconteceu, nesta quinta-feira (25), a assinatura do novo contrato de concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim. O acordo ajusta mudanças aprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), redefinindo pontos centrais da concessão. O termo ainda estabelece a saída da Infraero da administração do Galeão, até março de 2026.
A expectativa é de que a nova configuração traga melhorias para os passageiros, com a entrada de uma nova empresa no consórcio Rio Galeão e investimentos voltados à modernização do aeroporto. Uma licitação simplificada será aberta até o primeiro semestre de 2026, com valor mínimo previsto de R$ 932 milhões.
A restrição de voos no Santos Dumont também será alterada de forma gradual. O limite, antes fixado em 6,5 milhões de passageiros por ano, sobe para 8 milhões em 2025, 9 milhões em 2026, 10 milhões em 2027 e, depois disso, sem teto. O objetivo inicial da medida era forçar a migração de voos para o Galeão.
Atualmente, o Galeão é operado em regime de concessão, com 49% sob controle da União e o restante dividido entre empresas privadas.
A cerimônia de assinatura contou com a presença do prefeito Eduardo Paes (PSD), do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e outras autoridades.