A maioria dos deputados prepara emendas para excluir imóveis da lista dos 48 prédios e terrenos que o governo quer passar nos cobres para encher os cofres do estado. Mas não o líder do governo e presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Rodrigo Amorim (União) quer incluir a Aldeia Maracanã e mais de 300 imóveis da Universidade do Estado do Rio (Uerj) na lista das propriedades estatais que vão a leilão.
“Tem diretores da Uerj morando em imóveis da universidade, como se fossem residências oficiais, de frente para o mar. O que demonstra má gestão, falta de transparência e de responsabilidade com o patrimônio público. Um exemplo de privilégio dos gestores, em nome da suposta autonomia universitária”, ataca Amorim.
A lista dos imóveis que vão entrar na emenda a ser apresentada pelo líder do governo foi preparada com base num levantamento da Secretaria estadual de Ciência e Tecnologia, comandada pelo deputado estadual licenciado Anderson Moraes (PL) — a quem a Uerj está subordinada.
Mas, barulho mesmo o deputado vai conseguir com a inclusão do prédio da Aldeia Maracanã na lista dos que vão a leilão. O edifício histórico foi construído em 1826 e abrigou o antigo Museu do Índio e o Serviço de Proteção ao Índio. Em 2006, grupos de indígenas ocuparam o imóvel, que foi então batizado de Aldeia Maracanã. Em 2013, durante os preparativos para a Copa do Mundo, houve uma tentativa de desocupação e demolição do prédio, o que gerou protestos e mobilização.
O governo estadual se comprometeu, com a assinatura de um protocolo em 2013, a restaurar o imóvel e criar um Centro de Referência da Cultura Viva dos Povos Indígenas, mas o projeto não foi concretizado.
Amorim vive às turras com os indígenas da ocupação — e com os militantes de esquerda que os defendem. Já bateu boca em frente ao prédio, que fica ao lado do estádio Mário Filho. E ele não é o único. De vez em quando, a Alerj se divide sobre o tema.
“É um desperdício, são 14 mil metros quadrados no coração do Rio, hoje num ambiente favelizado, ocupado por meia dúzia de militantes. E ainda tem decisão judicial, já transitada em julgado, determinando a reintegração de posse ao governo do estado”, diz o deputado do União, antecipando seus argumentos.
A meta do Palácio Guanabara é arrecadar R$ 1,5 bilhão com o leilão e o projeto está protocolado na Assembleia Legislativa (Alerj), só à espera da votação e autorização dos parlamentares
Deputados querem excluir Caio Martins, batalhão do Leblon e outros imóveis da lista para leilão
Enquanto Amorim quer pôr na lista, a turma quer tirar.
O decano Carlos Minc (PSB), por exemplo, vai apresentar emendas para excluir da relação apresentada pelo estado os casarões ocupados pelo Grupo Arco-Íris, na Rua da Carioca, e pelo Tortura Nunca Mais, na Praça da República.
Professor Josemar (PSOL) e Marina do MST (PT), querem excluir também os imóveis ocupados por organizações sociais, como o Movimento Olga Benário, responsável pela Casa Almerinda Gama; a Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio (Faferj), o Movimento Nacional de Luta pela Moradia; e a Ocupação Tiradentes, do Movimento Quilombos Urbanos Luta por Moradia Digna.
Vítor Júnior (PDT) e a bancada niteroiense saíram em defesa do Complexo Esportivo Caio Martins, um patrimônio de Niterói. E Luiz Paulo (PSD) promete brigar para tirar o 23º BPM (Leblon) da relação.


Diversos imóveis públicos são ocupados por ” vários parasitas” que na realidade pouco se preocupa com trabalhador/ contribuinte. Esses “parasitas” vivem às custas do erário com intenções de serem eleitos para algum cargo ou ocuparem alguma secretaria de relevância. São diversos imóveis ocupados, que só geram despesa para o povo. A exemplo do museu do Índio, que que transmite uma imagem negativa da cidade aos visitantes. O museu virou um cortiço nos moldes dos que existiam no século 19 e 20.
Aldeia Maracanã, é uma injustiça o que transmite uma imagem negativa da cidade são os assaltos com fuzil a luz do dia, tiroteios na Av Brasil, turistas ter o celular roubado a qualquer hora do dia ou da noite. A violência no Rio de Janeiro é que transmite imagem negativa do Rio de Janeiro.
Deixa de ser burro, não tá vendo que ele quer vender os prédios para os amigos empresários?! Se tá ocupado então tem que desocupar e não vender patrimônio público pra empresário amigo
O imóvel Aldeia ao lado Maracanã foi doado para ser usado em prol da cultura indígena. Condição registrada em cartório. Se o Estado não quer mais usar deve devolver para a família que doou. E não leiloar. Afinal , o que se registra em cartório não vale mais?
Com a expansão da UERJ para o interior, leiloar e torrar essa grana pode fazer falta. Afinal pode se precisar ampliar a UERJ e criar novos campos e postos de ensino e saúde.
Se realmenete a questão é de justiça e honestidade, comecem pelos imóveis dos militares, Comecem com os espaços do militarismo, estes sim, são valores astronômicos e ninguém pode falar nada, pois tem o apoio da igreja para doutrinar e coibir a formação intelectual das ovelhas.
Até que enfim! Aquela aldeia Maracanã é uma tragédia anunciada. Antigo museu do índio. Menos despesa para o estado. Engraçado é que derrubaram aquele prédio maravilhoso do IBGE na Mangueira. E aquele lixo ali não pode?
O socialismo deles mora no bolso deles, é o dinheiro e a causa própria.
Os diretores não podem, mas os políticos podem ter imóveis, segurança, vaie combustível, plano de saúde, vários penduricalhos, com o nosso $$, hipocrisia tem limites! 🤮
Essa Aldeia Maracanã só tem ladrão, eles roubam no Maracanã e na Tijuca e fogem para lá
O imóvel Aldeia ao lado Maracanã foi doado para ser usado em prol da cultura indígena. Condição registrada em cartório. Se o Estado não quer mais usar deve devolver para a família que doou. E não leiloar. Afinal , o que se registra em cartório não vale mais?
Esses governos querem torrar o património público e torram o dinheiro arrecadado sem de fato investir em benefício da população. Há secretarias em espaços privados enquando abandonam e desvalorizam os públicos. Essa peste de Cláudio Castro não tem realizado a devida reposição salarial dos funcionários principalmente dos Profissionais de Educação e só se afundando cada vez mais em dívidas. É um péssimo governador.
Qual a destinação oficial com a venda dos imóveis ? Bancar outros privilégios, ser desviado ?