Menos de dois meses depois de o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), anunciar, com o governador Cláudio Castro (PL), que as obras do Porto de Maricá começariam ainda em 2025, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) concluem pelo indeferimento da Autorização de Supressão de Vegetação e da Autorização Ambiental para a implantação do empreendimento.
“Diante das evidências apresentadas, conclui-se que a implantação do Terminal Portuário de Maricá acarretará impactos ambientais severos e irreversíveis sobre a fauna e flora local, em especial sobre espécies ameaçadas de extinção e altamente dependentes da integridade ecológica dos ecossistemas de restinga úmida e floresta paludosa. A supressão desses ambientes compromete diretamente a biodiversidade regional”, diz o parecer técnico assinado por Flavia Cristina de Assis Barbosa.
O laudo lista 25 espécies ameaçadas — entre elas, nove na categoria “Em Perigo (EN)”, consideradas em risco muito alto de extinção na natureza. A maioria das espécies destacadas é vegetal, mas há também lagartos e roedores. Destaca ainda que, no local onde será instalado o Porto de Maricá, “a vegetação exerce função de proteção de mananciais ou de prevenção e controle de erosão”. E cita a legislação municipal, estadual e até a federal, como art. 30 da Lei Federal nº 11.428/2006, segundo a qual “é vedada a supressão de vegetação primária do Bioma Mata Atlântica, para fins de loteamento ou edificação”.
“Mediante as considerações acima, este parecer técnico opina pelo indeferimento quanto à
emissão da Autorização de Supressão de Vegetação e da Autorização Ambiental para manejo de Fauna
Silvestre, ao empreendimento Terminais Ponta Negra”, conclui o estudo.
Anúncio das obras do Porto de Maricá reuniu empresários do setor
No dia 4 de junho, Quaquá e Castro anunciaram que as obras de construção do Terminal de Ponta Negra (TPN), também conhecido como Porto de Jaconé ou Porto de Maricá, começam neste segundo semestre.
“São 15 anos de luta e essa parceria com o governo do estado foi fundamental nesse grande implemento econômico para o Rio de Janeiro, para o Brasil e para Maricá”, agradeceu Quaquá.
Na ocasião, Castro disse que estava tudo adiantado.
“Conseguimos avançar com todos os licenciamentos nessa grande parceria com a Prefeitura de Maricá. Você aproveita uma bênção natural, que é o petróleo, e o transforma em desenvolvimento, em empreendimentos e emprego para a população. Não tenho dúvidas de que Maricá está no caminho”.

O anúncio foi feito durante reunião no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo do estado, e contou com a presença de empresários do setor portuário. Com investimento estimado em R$ 1,5 bilhão, o Porto deMaricá — um projeto da prefeitura em parceria com a iniciativa privada — deve ser um dos maiores terminais portuários do Brasil e deverá gerar cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos.
Pelos planos, a estrutura será integrada a uma ampla plataforma logística voltada à exportação, com foco em sustentabilidade e inovação. A área também será transformada em uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), o que deve atrair novas indústrias e impulsionar o desenvolvimento da região.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em abril negou o último recurso contrário ao empreendimento, liberou o caminho para o início das obras do Porto de Maricá.
Que decisão corajosa e verdadeira. Não podemos trocar um Patrimônio Natural de valor incalculável por um empreendimento que já nasce morto, gás e petróleo são finitos. A vocação desta região é o turismo. Porque não um resort bem planejado entre outras possibilidades?
Não cabe mais recurso. Essa decisão cai. O porto vai sair, o resto é ilusão
Prezado LEONARDO PEREIRA,
Um Projeto de Resort é tão danoso quanto o Projeto de Porto. Ambos destruirão o “Patrimônio Natural de valor incalculável” citado por voce. Quanto ao parecer técnico lúcido e corajoso, infelizmente mais um analista ambiental será exonerado, como fizeram no passado com outros analistas lúcidos e corajosos, que enfrentaram e trouxeram a honestidade técnica para primeiro plano. Ter a consciência limpa e um sono tranquilo não têm preço.
Parabéns pela posição do INEA, chega de politicagem barata
Graças a Deus o INEIA colocou a verdade na frente de todos. Se fizeram este porto estarão Declara ndo a morte , o ato irresponsavel de nosso governador e diiretores e prefeitos que , Claremont enebtiados com os lucros dos negócios. Mas e a vida Humana de quem vibe la. Um cidade turisticaMuitos forms mortar la pela calamari, ônibus se cobranca, ônibus Verda ( sustentavel) s
A comunidade maricaense deve bro is olhos recent este projeto que não me parece
Ser bom para população Esse osentidoda vida : cover bem sem machucar a terra que te fez crescer
Neste caso a ganância foi abatida pelo amor a natureza, parabéns aos lutadores ‼️👏😁❤️
Concordo plenamente com o comentário acima ainda mais que o bônus seria de Maricá e o ônus todo de saquarema
Porto não !!!!!
Desculpa lá, Leonardo Pereira, mas privatizar o “Patrimônio Natural de valor incalculável” para a construção de um resort, mesmo que planejado, só pra Ricos, também não é uma boa opção!
Parabéns pela ousadia do prefeito e do governador por não deixar essa máfia ambiental prevalecer.
Que alegria ver essa notícia. Contruir um porto a uma distância tão pequena do porto do Rio, que já não opera em capacidade plena, seria um absurdo. Destruir a praia de Jaconé e complicar os acessos pelas estradas da região beira a insanidade
Que bom que existem pessoas responsáveis nesse mundo. Esse Porto vai acabar com o local se acontecer. Obrigado Inea.
Político é defenestrado pelo mundo. Mas o problema não é o termo “político”, mas o ser que utiliza este “predicado”. Os políticos anunciam um empreendimento sem condições de ser iniciado, quiça concluído. Mas o importante é anunciar o projeto.
A questão é, o que traria mais desenvolvimento para a região ? Porto ou Resort ? Impacto tudo tem a partir do momento que é necessário desmatar, agora, ficar impedido de desenvolver a região por conta de impacto em fauna e flora ? Pqp hein, dá pra minimizar, basta o acompanhamento de um órgão competente na base da parceria e com o objetivo único de trazer desenvolvimento para a região, e não um embargo na base da birra e da militância…haja paciência!
Fico aliviada. Não é possível ter progresso com a destruição da natureza. Governantes e empresários visam o lucro acima de tudo. Não pensam no futuro das gerações, na qualidade de vida.
WASHINGTON QUAQUÁ PRECISA PARAR DE MARRECAR E GOVERNAR MARICÁ/RJ
Mais uma quaquarada do Marreco de Maricá.
O presidente Lula acabou de ir a São João da Barra/RJ inaugurar a GNA II (julho/2025), que anexa ao porto do Açú fazem parte do complexo de energia e portuário na região norte fluminense, o que não justifica mais um empreendimento portuário num litoral marítimo tão próximo.
O Estado do Rio de Janeiro já conta com três grandes portos, em Itaguaí, Rio de Janeiro e São João da Barra, portanto, será improdutivo construir mais um porto no nosso Estado.
Causa espécie a ausência do governo Cláudio Castro na inauguração da GNA II e essa parceria divisionista, falaciosa e miliciana com o prefeito de Maricá/RJ.
O Estado do Rio de Janeiro precisa de desenvolvimento econômico e humano sustentável e não aguenta mais a corrupção, politicagem, milicianismo e a violência descontrolada praticada pelo crime organizado narcotraficante e narcomiliciano, que afastam empreendimentos empresariais do Estado Fluminense e mantém o povo sem perspectiva de bem-estar e qualidade de vida.
Mais uma vez esses técnicos do meio ambiente tentam atrapalhar o crescimento do Brasil, essas pessoas trabalham para ONGs estrangeiras tentando sabotar o nosso progresso. Todo esse impacto ambiental pode ser mitigado tranquilamente e ainda o próprio Porto cuidar de toda a natureza no entorno, isso é sabotagem pronto
Decisão louvável, desses profissionais. Sem palavras para descrever essa vitória.
Tolinhos, uma obra desse porte quanto não vai rolar de corrupção e propina. Ainda mais quando tem um petralha por trás comandando as ações. Se autorizarem as obras o partido das trevas agradece.
Enfim uma notícia boa notícia apesar de saber que ainda
há recurso e como o dinheiro fala mais alto é bem provável que essa situação se inverta novamente a favor da ganância . O que eu fico mais admirado é como um partido que se diz protetor do meio ambiente tenta comete um crime ambiental dessa magnitude e que privará um número enorme de pessoas aproveitarem um paraíso gratuito como a praia da Sacristia de água cristalinas e uma fauna marinha ainda em equilíbrio . Parabéns ao INEA , aoMP e a todos aqueles cidadãos que lutam por um mundo melhor.
Inea cumprindo o seu papel parabéns a instituição! Não a destruição da fauna e flora de ponta negra e adjacências.
Esses caras são sem noção de infraeestrutura.
Cadê o investimento em ferrovia,um anel rodoviário para conectar com o terminal portuario?
Maricá praticamente só tem uma unica rodovia estadual,a RJ 106.Como essa rodovia vai suportar caminhões de grande porte.
Os grandes portos possuem conexão com ferrovia.
Trabalhei em porto e sei bem como essa logistica funciona.
Esses caras são uma piada.
Vejam o exemplo do Porto de Santos.Um dos mais modernos terminais do Brasil.
Esse Quaquá é uma piada,como o nome dele.
Qua,qua,qua,qua…
Estão querendo atrasar o pais . Está na hora de dar um basta nesta quinta coluna traíra F
Que a atrasa odesenvolvimento do país e do estado.
Tem que acabar com o ineia!!! Colocar na cadeia esses que querem o atraso do Brasil. Tudo quinta coluna .
Corajosa mas incompleta. Esse pessoal do meio ambiente deveria ser mais esclarecido. Se existe um projeto comercial para determinada regiao, esse povo deveria sempre estudar e fornecer alternativas qdo na impossibilidade. Afinal ñ é um projeto meramente especulativo. É progresso para a regiao.
Que seja apreciada a decisão de um orgão de suma importância para definir a viabilidade de um projeto. Que haja entendimento e que se busquem outros meios ou projetos que não agridam ao meio ambiente.
Realmente Leonardo Pereira. Essa região de Ponta Negra/Jacaré é linda, uma das decisões para eu comprar um empreendimento em Ponta Negra é a natureza impecável do lugar.
O quanto irá ser destruído por ganância, será impagável para população, fauna e flora. Existem formas mais assertivas e inteligentes para trazer lucro a região.
Infelizmente todo progresso atualmente,traz na outra ponta a chegada da criminalidade,ver situação de Macaé,Cabo Frio,as autoridades só querem aparecer para obter votos, deixando a população local a própria sorte necessário repensar este empreendimento,bom para eles,tem segurança,voa em helicóptero,os moradores vão ficar.
Quanto a possível degeneração do meio ambiente, atualmente existem técnicas de construção e ocupação que contemplam a proteção ao meio-ambirnte, portanto exigir estudos e projeto adequado para a instalação do porto consorciado a natureza, seria o caminho correto. No Estado do Rio de Janeiro, santuários ecológicos foram ocupados, como Arraial do Cabo, com uma base da Marinha desfigurado grande parte da orla da região, sem gerar recursos e/ou empregos, a não ser empregos militares, que ao invés de receitas geram gastos, sem querer dizer que tenha sido desnecessário, que trouxe alguma benesse a região, porque agora em Maricá relegar o município a sua vocação geográfica só desenvolvimento
Bom dia ! Eu concordo com vc Leonardo. O poblema desses nossos governantes é a ganância. Simples assim
Graças a Deus! Obrigada. Inea.
O Inea, o Icmbio e o Ibama são um verdadeiro atraso para o país…