Os três vereadores do MDB no Rio se reuniram, na última quinta-feira (24), com o prefeito Eduardo Paes (PSD). Antes mesmo de sentar-se, o presidente municipal do partido, Vitor Hugo, foi logo avisando:
“Não posso comprometer o apoio do MDB para 2026”, descartou.
Não teve apoio, mas gestos. Entre os emedebistas, estava Rodrigo Vizeu, um dos políticos mais próximos do ex-vice-governador e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Thiago Pampolha. Nas redes sociais, Vizeu disse ter sido uma “reunião muito produtiva” com o prefeito e o vice, Eduardo Cavaliere.

Inicialmente prevista para o final de junho, a reunião foi remarcada por causa da tumultuada exoneração do cacique do partido, Washington Reis, da Secretaria estadual de Transportes.
“Agora, só o MDB/Washington me interessa”, brincou Paes.
O prefeito disse saber o poder de estrago de uma possível candidatura do ex-secretário ao governo do estado. Mas isso ainda depende do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa se o cartola emedebista, hoje condenado por crime ambiental, estará ou não inelegível em 2026
“Pelo seu tamanho político, Washington tem todo o direito de disputar a eleição que bem entender. Eu o respeito e respeitaria a sua decisão. Agora, para tê-lo ao nosso lado, ele teria o que quiser. Se quiser ser meu vice, será. Se quiser ser senador, a vaga é dele”, disse o prefeito.
Paes se comprometeu a atender aos pedidos dos vereadores do MDB
Mas uma secretaria na prefeitura, como sonhavam alguns quadros do partido, o MDB não terá.
O prefeito se comprometeu a atender às demandas dos três vereadores, mas nada de postos de comando no Centro Administrativo São Sebastião.