A Prefeitura do Rio reduziu em 20% o número de viagens de ônibus municipais na cidade. A medida, que entra em vigor nesta quarta-feira (16), faz parte de um plano operacional da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) para reduzir os gastos com a chamada “operação ociosa”.
Segundo a SMTR, a decisão foi tomada com base em um monitoramento que identificou excesso de ônibus circulando durante a madrugada — período de menor movimento nos pontos e terminais. Com a mudança, o total de viagens diárias caiu de cerca de 26 mil para pouco mais de 20 mil.
Decisão foi tomada com base nos dados de embarques
Em nota, a secretaria informou que a decisão foi tomada com base em dados de GPS e nos registros de embarques dos passageiros.
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) aprimorou sua capacidade de monitoramento da operação dos ônibus municipais. Com base em dados de GPS e nos registros de embarque, a SMTR passou a acompanhar com maior detalhamento a oferta e a demanda de cada linha, por horário e sentido”, destacou a pasta.
‘Objetivo de aumentar a eficiência do sistema’
A nota prossegue:
“Com essas informações, a Prefeitura do Rio passou a identificar com precisão situações de desequilíbrio entre a quantidade de ônibus ofertada e a demanda real de passageiros. A partir disso, ajustes no plano operacional vêm sendo realizados com o objetivo de aumentar a eficiência do sistema e reduzir os custos com a operação ociosa”.
Prefeitura custeia parte dos subsídios desde 2022
A SMTR informou ainda que as alterações nas viagens ocorrem, prioritariamente, nos horários de entrepico e em linhas onde foi identificado excesso de oferta. A secretaria também reforçou que, desde junho de 2022, a prefeitura passou a custear parte do sistema com recursos públicos por meio de subsídios aos consórcios operadores.
Por fim, o órgão ressaltou que o plano operacional dos ônibus é revisado a cada quinze dias:
“Cabe esclarecer ainda que o plano operacional do serviço de ônibus é atualizado quinzenalmente. A SMTR seguirá monitorando a demanda de passageiros para realizar novos ajustes, caso necessário”, concluiu.