Em tempos de tiro, pancadaria e operações da Polícia Federal, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio tem uma pauta-bomba para o início do ano legislativo. Deverá analisar, ao fim do recesso, o afastamento de Lucinha (PSD), acusada de ser o braço político da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, uma das mais poderosas e violentas do Rio.
Entre o mar de deputados que não acham de bom-tom contrariar o Judiciário — a origem da determinação de afastamento — e o rochedo formado pelos que defendem a não condenação prévia da coleguinha, a comissão vem traçando uma estratégia.
Analisar as provas de que a polícia e o Ministério Público dispõem contra a deputada.
Fazer um relatório técnico.
E deixar a decisão política para o plenário.