Sexto suplente do extinto PSC na Assembleia Legislativa (Alerj), o atual presidente estadual do Podemos, Filipe Pereira, tenta na justiça barrar a convocação de Alexandre Knoploch (hoje no PL), o primeiro da fila. No entanto, o desembargador Rafael Estrela, relator do caso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), proferiu decisão, nesta terça-feira (14), contrária às pretensões de Pereira.
A disputa é pela vaga deixada por Léo Vieira, eleito deputado em 2022 pelo PSC, mas que hoje está no Republicanos. No ano passado, o político se elegeu prefeito de São João de Meriti, na Baixada Fluminense e, dessa forma, renunciou à sua cadeira na Alerj. Na ação, Alexandre Knoploch é representado pelo escritório do advogado Lauro Rabha.
Pereira argumenta que Knoploch e outros três suplentes deixaram o partido após a incorporação do PSC pelo Podemos, o que os faria perder a vez na fila. Além disso, afirma que outro suplente, Marcos Elias Escafura, permaneceu no partido após a fusão, mas renunciou ao posto para assumir como vereador de Campos dos Goycatazes, Norte Fluminense.
Ou seja, Filipe Pereira alega que os demais suplentes — à exceção de Escafura — teriam cometido infidelidade partidária, assim, ele seria o legítimo herdeiro da cadeira. Estrela, no entanto, negou o pedido de tutela de urgência a fim de garantir os “princípios do contraditório e da ampla defesa para apuração” da possível infidelidade.