Os vereadores retornaram à Câmara do Rio, nesta terça-feira (08), primeira sessão pós-eleição, ainda sob a ressaca da batalha das urnas. Vitoriosos e derrotados esbarraram com os novatos pelos corredores.
Dos novos eleitos, deram pinta no velho Palácio Pedro Ernesto Tatiana Roque (PSB), Leniel Borel (PP), Rafael Satiê (PL), Fábio Poubel (PL) e Paulo Messina (PL). Mas só quem já tem mandato pode ir ao microfone do plenário avaliar o resultado — e anunciar seus próximos projetos (ou a falta deles).
Derrotado depois de cinco mandatos, Paulo Pinheiro, do PSOL, informou aos colegas que, por enquanto, não faz planos. Ainda impactada pela boa divulgação de seu nome como vice de Marcelo Queiroz (PP), a tucana Teresa Bergher dizia estar feliz por poder tirar férias, sem ter data para retornar à Câmara no ano que vem. Luciana Boiteaux (PSOL) contou que vai voltar a dar aulas.
O futuro do veterano
Já Jorge Felippe, do PP, abalado por não ter conquistado o seu nono mandato, não deu o ar de sua graça no plenário. A turma comentava, nos bastidores, que o ex-todo poderoso presidente da casa escolheu mal o partido, ou subavaliou a capacidade eleitoral do correligionário Leniel Borel.
Agora, para ele voltar à Câmara, será preciso uma ajudinha do governador Cláudio Castro (PL) ou do prefeito Eduardo Paes (PSD). Ou seja, Jorge Felippe só retorna, se Felipe Michel (PP) ganhar uma secretaria. Vontade de voltar a comandar uma pasta, bem que o moço tem.
Caso contrário, o veterano vai fazer um recesso até as eleições de 2026.