A turma da boemia resistente, que a cada dia tem menos opções no Rio, ganhou um bar para aquecer as madrugadas em Copacabana. No maior reduto da galera “profissional” da Zona Sul, pertinho do Galeto Sat’s e do Cervantes, o Portinha abriu suas portas na última terça-feira (20) e promete ficar aberto até às 4h da manhã. Com chope Brahma, drinques autorais (criados por Thiago Teixeira) e cardápio de petiscos e acepipes de estufa — quente e fria.
O menu vai de pizza de sardinha (R$ 24,90, a fatia) — aquela das antigas! — empadas, isca de fígado, tremoços e sanduíche de cupim, até pratos mais “finos”, como tartare de mignon (R$ 49,90) e vinagrete do mar (camarão, lula e polvo, a R$ 59,90). A sacanagem, espetinho que anda na moda, ganhou uma versão com queijo, ovo de codorna, tomate seco e salaminho (R$ 25,90, com quatro unidades).
Para molhar o bico, além de chope Brahma (R$ 8,90) e cascos de Heineken (R$ 19,90 600ml) e cracudinha de Original (R$ 8,50), há batidinhas e outras doses.
Na carta de coquetéis marcam presença clássicos e autorais. Destaque para o Barbarella (gim, groselha, suco de limão, tônica e espuma de gengibre, R$ 38,90) e a bebida que leva o nome da casa, Portinha: cachaça, vermute seco, conhaque defumado, xarope de tangerina e sour mix (R$ 24,90).
Portinha Prado é uma homenagem aos milhares de botequins da cidade. Em suas paredes (com fotos de famosos moradores da região) e na decoração conta um pouco da história da PJ, a famosa Prado Júnior. Tem muita surpresa, como a trilha sonora do banheiro.
A empreitada é o primeiro bar de Bruno de Paula e seus sócios dos quiosques Ginga, Samba Social Clube e Areia MPB. A operação é liderada por Rafael Cassel.
Portinha Prado
Avenida Prado Júnior 281 – Copacabana.
Seg. a qui., das 17h às 4h; sex. a dom., das 12h às 4h.
@portinhaprado