ATUALIZAÇÃO, às 12h30, com a defesa do ex-governador
Após o Ministério Público (MP) Eleitoral estadual pedir a impugnação da candidatura do ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) à Prefeitura de Piraí, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu um relatório que pode dificultar ainda mais as pretensões do político. O documento foi anexado ao processo de registro de candidatura na Justiça Eleitoral.
O relatório aponta problemas em seis processos eleitorais datados de 2014 e julgados entre 2015 e 2019. O levantamento foi feito pelo módulo “Ficha Suja” do Sisconta Eleitoral, que é uma ferramenta tecnológica de consolidação e busca de dados criada pelo MPF.
Segundo o documento, os procesos encontrados podem representar eventual óbice à candidatura de Pezão.
A defesa do ex-governador discorda e explica que os processos listados são referentes a multas eleitorais já quitadas, por propaganda eleitoral, e não impedem a candidatura. Enviou ao Tempo Real, inclusive, a certidão que comprova a inexistência de débitos em tributos federais.
No começo da semana, o MP Eleitoral ajuizou ação de impugnação de Pezão na Justiça Eleitoral. A petição ressalta que o ex-governador estaria com seus direitos políticos suspensos em razão de uma condenação por improbidade administrativa que transitou em julgado em 2022.
De acordo com a promotoria, considerando a data, o prazo de cinco anos de suspensão dos direitos políticos de Pezão permanece até fevereiro de 2027. Diante disso, a Ministério Público Eleitoral requereu o indeferimento do pedido de registro de candidatura.
A maré de azar não se restringe à vida política de Pezão. Ele passou por uma cirurgia de emergência, no último domingo (18), em Volta Redonda, no Sul Fluminense. O ex-governador sofreu um acidente doméstico e precisou ser operado no ombro direito.
É estranho mesmo o robô do Ministério Público parecer ser programado para esquecer que o César Maia tem condenações em segunda instância. Tem uma recente, de 2022.