Um termo moderno, que virou referência entre os políticos, a pré-campanha começa não se sabe quando e termina quando a Justiça dá a partida oficialmente ao processo eleitoral. Um espaço de tempo elástico — e, pelo menos aparentemente, imune a qualquer tipo de regra.
Da famosa faixa de “agradecimento” dos moradores por obras, à realização de festas com música ao vivo (também conhecido como showmícios), os pré-candidatos andam soltinhos, soltinhos…
Pré-campanha em faixas
O deputado Tarcísio Motta, que vai disputar a Prefeitura do Rio pelo PSOL, esteve na escola municipal Bombeiro Geraldo Dias — fechada há mais de um ano. E deu de cara com as faixas agradecendo (a pré-candidatos a vereador e, claro, a prefeito) obras de asfaltamento e de reforço de um muro no Morro do Salgueiro, na Tijuca.
“Em época de eleição, todo mundo só quer faturar politicamente em cima das intervenções feitas com dinheiro público. Já sobre as obras que não saem do papel, ninguém assume a responsabilidade”, criticou.