No meio dos questionamentos durante a CPI dos Serviços Delegados da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (23), o presidente do Detro, Leonardo de Lima Matias, acabou dando um tiro no pé: disse que está no cargo por indicação da família Reis, mais precisamente do deputado Rosenverg.
Só que a turma considerou o QI (quem indica) como tentativa de intimidação. No fim, a participação do presidente colocou mais lenha na fogueira.
Extinção
Leonardo L. Matias deixou os deputados perplexos justamente no momento em que cresce na Alerj um movimento de defesa pela extinção do Detro.
“Trata-se de uma excrescência que só existe no Rio. O poder concedente é da Secretaria de Transportes e a fiscalização está a cargo da agência reguladora, a Agetransp. O Detro, na verdade, não deveria nem existir”, sentenciou o presidente da CPI, Rodrigo Amorim.
Na reunião da CPI desta quinta, ficou decido que a comissão fará fiscalizações nos depósitos públicos do Detro, alvo de denúncias de irregularidades nos pátios. A suspensão do contrato de R$ 16 milhões para reboques também está na mira dos parlamentares.