A Justiça Federal do Rio de Janeiro tornou réus 15 homens acusados de integrarem um “bonde” da milícia. Os acusados foram presos na madrugada do dia 7 de março, durante uma interceptação ocorrida na Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
Na ocasião, o grupo estava dividido em quatro carros quando foram abordados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Houve troca de tiros e seis dos criminosos ficaram baleados. Um dos homens conseguiu fugir. Segundo a polícia, o bando faz parte da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no final do ano passado.
Foram apreendidos 12 fuzis, sete pistolas, duas granadas artesanais e milhares de munições. Além disso, três dos quatro carros utilizados pelos bandidos eram clonados. A interceptação do “bonde” foi possível após uma troca de informações de inteligência entre a PRF e a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil.
A denúncia afirma que, naquela madrugada, o objetivo dos milicianos “era transportar verdadeiro arsenal de armas de fogo e munições entre localidades por eles dominadas, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com o objetivo de manter seu impressionante poderio bélico”.
Os presos vão responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido; porte e transporte de arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito; posse de artefato explosivo; resistência qualificada; receptação; e constituição de milícia privada.
Os réus são:
- Alexandro dos Anjos Garcia
- Driel Azevedo de Araújo
- Jean Arruda da Silva
- Jefferson Ferreira de Oliveira
- Jhonata Farias de Araújo
- Leandro de Oliveira Silva
- Lucas Martins Venâncio
- Lucas Souza de Ramos
- Marcos Aurélio Soares Santos de Carvalho
- Marcos Paulo Dias Moreno
- Marcos Vinícius da Silva Raimundo
- Mário Lúcio de Souza Cruz
- Marlon da Cruz Chaves
- Maurício Paiva da Costa Júnior
- Wallace de Oliveira Balbino
Com informações do G1