As prisões dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e as recentes exonerações de indicados da família na Prefeitura do Rio, têm deixado o clima tenso na Companhia estadual de Habitação (Cehab).
No desespero, teve gente perguntando o que fazia: se pedia exoneração ou se esperava a publicação no Diário Oficial.
Composta pelo diretor-presidente Reginaldo Jardim; o vice Guilherme Bencardinho; e o diretor de Administração e Finanças Flávio Brazão, que é filho do deputado estadual Pedro Brazão, a cúpula da Cehab é da cota que foi no União Brasil e agora é do Republicanos.
Há indicados pela família também na subsecretaria de Prevenção a Desastres na Secretaria de Habitação, na Fundação Leão XIII e TV Alerj.
Limpa na Prefeitura
O temor da exoneração em massa no estado cresceu depois que a Prefeitura do Rio exonerou o deputado federal Ricardo Abrão (Republicanos), que substitituiu Chiquinho na Secretaria de Ação Comunitária, bem como o ex-vereador Professor Uóston, que era chefe de gabinete e atuava pela reeleição do vereador Waldir Brazão (Republicanos) e mais dois assessores.