Conhecido como “Justiceiro de Copacabana”, o lutador de artes marciais e professor de Educação Física William Correia entrou no radar da política. O líder do PL na Assembleia Legislativa, Anderson Moraes, levou o rapaz ao partido para uma conversa.
O lutador ganhou fama há cerca de três meses, quando foi às redes sociais convocar moradores de Copacabana a se organizarem em brigadas de autodefesa. O vídeo viralizou e ele foi intimado pela Polícia Civil a depor na 12ª DP (Copacabana) sob suspeita de incentivar a mobilização de grupos de justiceiros para combater ladrões — o que é, claro, ilegal.
William conversou com dirigentes do PL — que já planejam incluir o rapaz na lista de candidatos a vereador. Mas não são os únicos. Outros dois partidos já acenaram com a mesma proposta.
Nas redes sociais, Correia tem fotos com o deputado Márcio Gualberto (PL). E em dezembro, Anderson Moraes apresentou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para legalizar os justiceiros. Intitulado Programa Guardião da Segurança Pública. De acordo com o texto, o programa seria executado por “cidadãos praticantes de artes marciais ou ex-agentes de segurança pública ou privada”, com o objetivo de reforçar o policiamento “em áreas com altos índices de roubos e furtos”.
A ideia não foi adiante.