A operação que levou à prisão de Marquinho Aquino (Republicanos), na manhã desta sexta-feira (14), acendeu a luz amarela para políticos cariocas e um intenso debate rodou os grupos de zap e as rodas de conversa no Rio. Aquino foi preso em mais uma etapa da Operação Contenção, de combate ao Comando Vermelho. Ele foi o vereador mais votado de São João de Meriti em 2024 e é (era?) dado como certo na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados.
O poder que grupos criminosos — principalmente na Região Metropolitana — vêm ganhando tem procupado até graúdos da capital de olho nas Eleições 2026 para os parlamentos estadual e federal.
A expansão de territórios tem se acelerado e políticos tradicionais já pensam em como enfrentar a concorrência na campanha.
“Vai ser um vale-tudo, eles querem tudo, não vai ser fácil ano que vem”, afirmou um parlamentar carioca.
Uma das principais preocupações, claro, é o bom e velho financiamento de campanha. Parlamentares experientes acreditam que a disputa de 2026 será uma das mais caras dos últimos tempo.
“Vai jorrar dinheiro de todo lado. É muito difícil disputar com isso”, afirmou um que tentará a reeleição.
Ação da polícia mirava a facção Comando Vermelho e irmão do vereador era um dos alvos
Aquino não era o alvo da operação de sexta, mas seu irmão, Luiz Carlos Aquino, contra quem havia mandado de busca. A polícia, no entanto, encontrou no carro oficial do vereador uma arma de fogo que não pertencia a ele e realizou a prisão em flagrante.
A situação é tão preocupante que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE), já está, desde a eleição passada, mapeando locais dominados por facções criminosas e para quem estão indo os votos nessas zonas eleitorais mais conturbadas do estado.


“Me diga com quem tu andas, que direi quem tu és.”
Essa verdade nunca foi tão poderosa quanto nos dias de hoje.
Em um tempo em que o caráter se revela nas companhias, nas alianças e nos caminhos escolhidos, essa frase se transforma quase em um alerta.
Porque hoje, mais do que nunca, as escolhas mostram quem você é — e quem você nunca deve se tornar.
Nunca investigaram que mandou matar o Ricardo Gama, que fazia denúncias contra Sérgio Cabral e Eduardo Paes. O delegado omisso é hoje conselheiro da Agenersa, recém indicado pelo Cláudio Castro.