O PSD do prefeito Eduardo Paes está para lá de animado com as eleições de outubro. Os planos são de dobrar a bancada no velho Palácio Pedro Ernesto, pulando dos atuais sete vereadores para 14.
Para animar a tropa, Paes assumiu o compromisso de “puxar” cinco eleitos — abrindo espaço para cinco suplentes. Três nobres ocupariam lugar no secretariado, caso o prefeito seja reeleito. Outros dois seriam candidatos a deputados em 2026 — turbinados, claro, pela estrutura do partido.
Para organizar as fileiras, Paes pôs na presidência do diretório municipal o presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado. O ex-deputado Luiz Carlos Ramos continua responsável pela nominata.
Os reforços do partido vêm tanto da prefeitura quanto da própria Câmara. Rosa Fernandes, o canhão de votos na Zona Norte, é uma das aquisições. Marcelo Diniz e Felipe Boró vão na esteira. Da prefeitura, a estrela da nominata é o subprefeito da Zona Norte, Didi Vaz. Mas também estão bem cotados os secretários Joyce Trindade (da Mulher) e Salvino Oliveira (da Juventude).
O uso da máquina para eleição é impressionante. A então secretária do Eduardo Paes Cristiane Brasil chegou a ser gravada coagindo terceirizados para votarem nela, senão ficariam desempregados. Como é que deve ter sido a eleição de Daniel Soranz e suas Organizações Sociais? Enquanto isso, o herdeiro político de Sérgio Cabral segue acobertado pelo Poder Judiciário rumo ao quarto mandato.