As eleições para a formação da nova Câmara do Rio só acontecem em outubro. Mas, ainda na atual legislatura, já foi dada a largada para uma outra escolha: a do presidente da casa a partir do ano que vem. O número de eleitores é menor. Mas nem por isso a disputa é menos animada.
Carlo Caiado (PSD), o atual presidente, é candidatíssimo — isto é, se não for escolhido vice na chapa do prefeito Eduardo Paes (PSD). Esperança, e disposição, serão os últimos a morrer. Se ficar na Câmara, é o mais forte entre os aspiras.
O primeiro secretário, Rafael Aloísio Freitas (Cidadania), está pronto para um upgrade. O rapaz fica em boa posição, se Paes conquistar a reeleição. Vai depender ainda do partido que escolher para as eleições de outubro. É plantar agora para, quem sabe, colher no ano que vem.
O licenciado Alexandre Isquierdo (atualmente na Secretaria estadual da Juventude e do Envelhecimento Saudável) já foi visto dizendo a interlocutores que pode vir a ser o próximo presidente da Câmara. Muito ligado ao pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, tem sido cortejado por Paes — que é capaz de prometer incenso, ouro e mirra para conquistar um apoio.
Por último, mas ainda muito importante, o ex-presidente Jorge Felippe (União Brasil), que reinou soberano na casa por 12 anos, acalenta a expectativa de voltar. Se valer o ditado segundo o qual não se perde facilmente a majestade, o Felippe bem que pode dar muito trabalho aos jovens adversários.