Casado com uma das filhas do pastor Silas Malafaia, o professor Anderson Silveira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), se tornou o campeão de captação de emendas parlamentares na instituição – e o centro de uma crise que resultou em renúncia coletiva na fundação que gerencia os recursos. Segundo reportagem do Globo, um projeto coordenado por ele recebeu R$ 14 milhões do Ministério do Esporte, mais que o dobro do segundo maior valor da universidade.
Projeto de R$ 14 milhões e 75 núcleos
O programa, batizado de Esporte Para a Vida Toda (Previt), prevê a criação de 75 núcleos de prática esportiva em mais de 20 municípios fluminenses. Do total, R$ 11,7 milhões serão destinados a bolsas, sendo R$ 7 milhões para pessoas de fora da universidade.
Pelo menos 14 núcleos funcionam em igrejas, a maioria evangélicas, com participação de pastores. O projeto foi financiado por um Termo de Execução Descentralizada (TED) do Ministério do Esporte, o que dificulta rastrear os autores das emendas.
Segundo a apuração, os deputados Laura Carneiro (PSD-RJ) e Roberto Monteiro (PL-RJ) indicaram locais para a instalação de núcleos do programa.
“Malafaia nem sabe que eu trabalho com isso”
Anderson Silveira reconhece que parlamentares indicam regiões para o projeto, mas nega qualquer relação com o sogro, o pastor Silas Malafaia, ou favorecimento político.
“Ele (Malafaia) nem sabe que eu trabalho com esse tipo de coisa. Pode acontecer de o parlamentar fazer algum tipo de propaganda no próprio núcleo, mas isso está fora do nosso controle”, afirmou o professor.
Órgãos internos da Rural consideraram atípico o volume de bolsas distribuídas pelo projeto, que representam mais de 80% do valor total. Internamente, o Previt é visto como uma ação de baixo retorno acadêmico, voltada sobretudo ao público externo.
Renúncia na fundação que executa o projeto
A execução financeira do Previt foi feita pela Fundação de Apoio da Rural (Fapur). Em agosto deste ano, toda a diretoria da fundação renunciou, apontando “anomalias” e divergências sobre a condução do programa.
Na carta de saída, o presidente, a vice e dois diretores afirmam se despedir “com o sentimento do dever cumprido”, sem citar diretamente o projeto.
Anderson rebateu as críticas e disse que a fundação atrasou o andamento do programa “por incapacidade de gestão”. Segundo ele, o Ministério do Esporte orientou a reduzir os gastos com equipamentos e ampliar o pagamento de bolsas para evitar a devolução de recursos.
Aliados em cargos e agradecimentos públicos
A deputada Laura Carneiro teria indicado aliados para funções no programa. Jorge Luiz Almeida Dalta, integrante do Instituto Nelson Carneiro, ligado à família da parlamentar, foi contratado como coordenador administrativo com salário de R$ 6 mil.
Ele afirmou ter sido selecionado por meio de edital aberto, “sem qualquer indicação”. O processo seletivo teve três participantes para duas vagas.
Outra contratada, Rosilene Gomes da Silva, que supervisiona núcleos em Quatis e Resende, fez publicações nas redes sociais agradecendo à deputada pelo funcionamento das aulas de vôlei e street dance.
Laura Carneiro confirmou que pediu recursos ao ministério, mas disse que a execução e as contratações ficaram a cargo da UFRRJ.
Pastores entre os contratados
Em São Gonçalo, o pastor Cleverson Pinheiro, que atua como “apoio comunitário” do projeto, gravou vídeos agradecendo ao deputado Roberto Monteiro por “trazer o projeto social” à comunidade.
De acordo com o Globo, 12 dos 14 núcleos em igrejas são evangélicos e dois, católicos. A UFRRJ declarou, em nota, que a participação de pessoas externas foi defendida pela coordenação do projeto, com base na necessidade de envolver moradores das comunidades atendidas.
“Os critérios de seleção foram estipulados com base em formação e experiência na área, sem vínculo pessoal de qualquer tipo”, afirmou a universidade.


🎯 MEU COMENTÁRIO É ISENTO E DIRETO …
Tem certas coisas que a gente lê e percebe de longe que o objetivo não é informar, mas tentar denegrir a imagem de quem se tornou uma voz profética no Brasil. A matéria sobre o professor Anderson Silveira, genro do pastor Silas Malafaia, é um exemplo claro disso.
Anderson é professor universitário concursado da UFRRJ, com trajetória acadêmica séria e reconhecida. O fato de ser genro do pastor Silas é apenas uma coincidência familiar — não um vínculo político ou administrativo. Cada membro de uma família segue seu próprio chamado, e nesse caso o chamado dele é educacional, técnico e profissional.
O projeto citado na reportagem foi financiado por emendas parlamentares, um instrumento legítimo e previsto em lei, utilizado por universidades públicas de todo o país. A gestão desses recursos é feita pelas fundações de apoio das próprias universidades, que executam, prestam contas e respondem ao controle dos órgãos de fiscalização. Se há divergências administrativas, isso é comum e deve ser tratado internamente, sem transformar fatos técnicos em ataques pessoais.
Tentar associar o nome do pastor Silas Malafaia a qualquer irregularidade é pura má-fé. Todos sabem que ele não administra verbas públicas, não tem cargo na universidade e não interfere em projetos acadêmicos. O que há, na verdade, é uma tentativa de criar uma narrativa política em cima de um sobrenome conhecido e de um líder que não se curva à esquerda e que fala a verdade com coragem.
O pastor Silas sempre foi transparente, firme e coerente — e respondeu de forma clara, desmontando ponto por ponto da matéria. Quem o conhece sabe que ele não se esconde atrás de influência, nem depende de favor público. Sua força vem da fé, da coerência e do compromisso com a verdade.
Infelizmente, vivemos tempos em que a política está contaminada por grupos e interesses, e a imprensa, muitas vezes, deixa de investigar para apenas insinuar. A direita passou quatro anos enfrentando pandemia, guerra e resistência ideológica, e agora, com o país em recuperação, a estratégia é tentar desgastar as vozes que ainda têm credibilidade.
Essa história de “malversação de recursos” é conversa pra boi dormir. O que existe é um professor sério, tocando um projeto técnico, e um pastor que nada tem a ver com a execução. O resto é narrativa mal-intencionada, típica de quem tenta criar escândalo onde não há.
A verdade é simples: não há irregularidade, há perseguição política.
E quando a verdade é dita com isenção, nenhuma reportagem tendenciosa consegue apagar a integridade de quem anda na luz.
📖 “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus.”
— Mateus 5:10