Não há eleição à vista para a presidência da Câmara do Rio. Mas, candidatos… Há de sobra. Tânia Bastos (Republicanos), hoje a segunda vice, já se coloca na disputa que ainda nem deu sinal de fumaça. Tem no horizonte os concorrentes Márcio Ribeiro (PSD), líder do governo, e Willian Coelho (DC), segundo vice.
Tânia foi a primeira vice na presidência de Jorge Felippe (PP) e nos primeiros dois anos da chefia de Caiado. Só caiu para a segunda posição porque o Republicanos encolheu nas urnas em 2024. A moça dá nó em pingo d’água. Era uma as principais aliadas de Marcelo Crivella (Republicanos) na Câmara. Mudou o prefeito, mas não a sua posição… governista. Ela é hoje uma grande aliada de Eduardo Paes (PSD) também.
Pelo sim, pelo não, Tânia já tem até o mote de campanha, que parece ter sido inspirado nas candidatas de esquerda: mulher, nordestina, filha de mãe solo e preta.
Da Câmara do Rio para o Tribunal de Contas, sem sair da Cinelândia
O atual presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD) foi reeleito, por unanimidade, em janeiro — e não dá qualquer sinal de que está de saída.
Mas, precisa? Na política, a expectativa é o que vale. A esperança dos nobres é a de que o moço atravesse a praça da Cinelândia e assuma a próxima vaga no Tribunal de Contas do Município, seja lá quando for.
O próximo conselheiro a atingir a idade para aposentadoria compulsória é Nestor Rocha, mas só em 2027. As péssimas línguas apostam que Ivan Moreira, um conselheiro de grande influência na política, poderia pedir, voluntariamente, aposentadoria antes do coleguinha.
Mas, como tudo na política e no reino da Cinelândia, isso também está no terreno da especulação.