Na avaliação de uma parte dos deputados federais do Rio, as negociações para a formação de uma federação entre PP e Republicanos estão bem adiantadas — os mais poderosos chegam a jurar que há 90% de certeza de que os dois partidos passarão a caminhar juntos.
Acontece que, recentemente, o União Brasil entrou na conversa. O vice-presidente nacional do partido (que vai assumir a legenda em março), Antonio Rueda, aposta na junção dos três — e na formação de uma potência, com 151 deputados federais e 17 senadores.
Mas, foi aí que, no Rio, a porca começou a torcer o rabo.
Enquanto o rolê era entre PP e Republicanos, o comando da federação, no estado, ficaria com o Progressistas — traduzindo, com o deputado federal Doutor Luizinho.
Com a entrada do União, o partidão de Rueda passou a dar como certa a primazia em terras fluminenses — ou seja, o comando ficaria com o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, recentemente desfiliado do PL justamente para capitanear o União no Rio.
No fundo, no fundo, quem bem entende do riscado acha que nada se resolve antes das eleições municipais. Muito menos, antes da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados (que certamente é o grande pano de fundo dessa prosa toda).
Enquanto isso, rolam os dados e a banca recolhe as apostas.