Implantado em câmeras de monitoramento nas ruas para identificar e prender foragidos da Justiça, o software de reconhecimento facial será utilizado experimentalmente, neste carnaval, com mais uma finalidade: localizar desaparecidos.
Nesta primeira experiência, foram incluídos no sistema os dados de 26 pessoas que sumiram no estado no início deste ano. O compartilhamento de informações faz parte da parceria entre as secretarias de estado de Polícia Militar e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
A previsão é que, após a estruturação jurídica da cooperação das suas pastas, o banco de dados completo de pessoas desaparecidas passará a fazer parte do software de reconhecimento facial. Há cadastro de cerca de 300 casos de desaparecimentos a serem solucionados, entre crianças, adolescentes e adultos.
“As ferramentas tecnológicas, que vêm sendo implantadas pela Polícia Militar, geram benefícios não só para a segurança pública, mas também para o bem-estar de toda a sociedade”, afirma o secretário da SEPM, coronel Luiz Henrique Pires.
Durante este carnaval, o software de reconhecimento facial está acoplado em mais de 120 câmeras instaladas em diferentes locais, cujas imagens chegam em tempo real na central de monitoramento do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado na Praça XI.