ATUALIZAÇÃO 26/05 às 16h50 para inclusão do posicionamento da Polícia Civil.
O Sindicato dos Rodoviários de Niterói vai encaminhas um ofício para as polícias Militar e Civil pedindo aumento de policiamento no Centro de Niterói. Segundo o Sintronac, a região vem sendo alvo cada vez maior de furto e consumo de drogas.
Um vídeo gravado por uma das câmeras da sede do Sindicato mostrou três homens fazendo uso de drogas na rua Marechal Deodoro. As imagens são de novembro do ano passado e mostram os homens deixando o local, no entanto, momentos depois, um deles volta e furta um hidrômetro.

Segundo os representantes do Sindicato, esse não é um caso isolado. A sede da entidade já foi alvo de furto de um hidrômetro, lâmpadas e estabelecimentos comerciais tiveram câmeras de segurança, além de fiação elétrica e de internet roubadas entre 2024 e este ano.
“Soubemos de quatro casos de furto aqui na rua somente este mês. Uma loja no número 73 está sendo saqueada há, pelo menos, dois dias. Registramos ocorrência na delegacia, mas precisamos de patrulhamento à noite e madrugada”, afirma o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
Em nota, a Polícia Militar informou que o 12º BPM (Niterói) têm empregado policiamento na região. No entanto, segundo a PM, “esses crimes são praticados por cidadãos em situação de vulnerabilidade nas ruas, num cenário composto por demandas que requerem a atuação de outros entes do poder público”
Já a Polícia Civil, informou que realiza ações diárias e contínuas para combater o furto de cabos e materiais metálicos, como hidrômetros. Desde setembro de 2024, mais de 260 ferros-velhos foram fiscalizados, com 87 responsáveis pelos estabelecimentos presos nestas ações. Neste mesmo período, mais de 250 toneladas de fios de cobre e materiais metálicos foram apreendidas pela especializada.
Em nota, a corporação ainda informou que, “pela legislação vigente, por se tratar de crimes sem violência ou grave ameaça, esses criminosos não permanecem detidos, retornando para as ruas para cometer novos delitos. A DRF tem diversos inquéritos em andamento que investigam toda a cadeia criminosa, desde o furtador até as metalúrgicas, e as diligências seguem para responsabilizar criminalmente todos os envolvidos.”