“Quem quer dinheiro?”. Ao melhor estilo Silvio Santos, a Secretaria estadual do Ambiente e Sustentabilidade liberou mais R$ 128 milhões para projetos com o Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). “É bom ou não é?”.
O presidente do Conselho Superior do Fecam, Felipe Cruzick, assinou as aprovações de projetos, que foram publicadas em edições do Diário Oficial do Estado (DOE). O projeto mais caro, de R$ 50 milhões, é de um escritório especializado em reabilitação de áreas contaminadas estratégicas.
Já custando cerca de R$ 35,5 milhões, está a obra de canalização e urbanização do Canal Pavuninha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Em seguida, no valor de R$ 3,5 milhões, o projeto de remoção, depósito e realização de leilão de equipamentos apreendidos por infração ambiental.
Na “lanterna”, custando cerca de R$ 733 mil, ficou a restauração do Parque Natural de Gericinó, através do programa “Floresta do Amanhã”. A secretaria não tem economizado ao liberar recursos do Fecam. No fim do ano passado, a pasta já havia disponibilizado R$ 869 milhões. Em fevereiro deste ano, mais R$ 4,6 milhões. Com as novas aprovações, o montante total está na ordem de R$ 1,5 milhão.



Por VÍTOR D’AVILA e FÁBIO MARTINS
As cidades produtoras de petróleo correm o risco de dano ambiental, geram esses recursos, mas são ignoradas pelo governador, que é mais um político da capital. Em vez de investir nas cidades produtoras, o dinheiro está sendo desviado para metrô na Gávea.