A secretária estadual de Desenvolvimento Social, Rosângela Gomes, está decidida a retomar sua cadeirinha de deputada federal pelo Republicanos. Não é de hoje que a moça, no cargo desde janeiro de 2023, quer pegar o avião de volta para Brasília. Mas, desta vez, fincou pé.
O que inclui, desde já, a pasta a lista das mudanças previstas pós-eleição.
Mas nada é tão simples assim. Onde colocar o bispo Luís Carlos Gomes, ex-presidente estadual do Republicanos que, suplente, estava feliz da vida na Câmara, no lugar de Rosângela? Na própria secretaria não será. É consenso, tanto no governo, quanto no Republicanos, que o moço “não tem perfil”.
A primeira opção foi a Fundação Santa Cabrini, mas não há hipótese de o próprio partido do moço aceitar. O presidente, Clécius Silva de Sousa, foi indicado pelo deputado estadual Danniel Librelon. E ele é poderoso. Além de líder do Republicanos na Assembleia Legislativa, é coordenador, no Rio, do Grupo Arimateia, o braço político da Universal do Reino de Deus.
Enquanto a Igreja decide a sua vida, a secretaria vai para a pista. Ou melhor, para a mesa de negociações. O que não falta é partido (e políticos) de olho na pasta.