Desde 2020 que a cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense, vinha ocupando as primeiras colocações no ranking do ICMS Ecológico do estado (também conhecido como ICMS Verde), índice que mede a eficiência dos programas de preservação ambiental das 92 cidades do Rio.
Mas nunca alcançava a liderança. Na classificação que acaba de ser divulgada pelo governo, tudo mudou: ao conseguir uma média de 4,78 pontos, o município saltou para o topo da lista, deixando para trás Cachoeiras de Macacu, Rio Claro, Silva Jardim e Niterói.
A capital ficou apenas com a 49ª colocação no ranking.
“Estamos muito felizes por termos alcançado este resultado tão expressivo. É claro que o desempenho de agora é fruto do que vinha sendo feito nos últimos anos na área ambiental. Graças ao esforço do governo como um todo, de diversas secretarias”, comemora o prefeito Marotto Miranda (PL).
E é para festejar mesmo. O ICMS Verde é també um mecanismo tributário que dá acesso a parcelas de impostos maiores para os municípios que investem em ações em prol do meio ambiente.
Traduzindo: é mais dinheiro em caixa.
Coleta seletiva foi determinante para Mesquita conquistar o título no ICMS Verde
Para chegar ao topo do pódio, Mesquita contou com boas notas obtidas em programas como coleta seletiva, recolhimento e destinação final de lixo, manutenção de reservas naturais, manejo de resíduos sólidos, dentre outros. Criado em 2019, o ICMS Ecológico, ou ICMS Verde, visa a premiar os municípios que apresentarem melhor desempenho na preservação de seus ecossistemas.