No último dia 15 fez um mês que o PSB do Rio está acéfalo.
É que a executiva do partido no Rio era provisória — e deveria ter sido renovada no dia 15 de maio. O prazo venceu… E, de acordo com os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os índios socialistas estão, desde então, sem cacique.
O deputado federal Eduardo Bandeira de Mello volta a insistir para que a direção partidária seja recomposta e, importante, que seja obedecido o estatuto e garantida a ampla democracia. Bandeira já foi ao presidente nacional, Carlos Siqueira, conversar sobre gestão administrativa-financeira do partido no Rio e sobre um planejamento estratégico para os próximos quatro anos.
PSB gigante. SQN
A última executiva, comandada pelo ex-deputado Alessandro Molon, era composta por 15 membros. Porém, de acordo com o estatatuto, ela deveria ter no mínimo cinco e, no máximo, sete integrantes. Nos bastidores, a turma aposta que a mega estrutura foi montada para garantir sempre a maioria para as decisões de… Molon. E, assim, o moço manteve o controle do partido.
A sugestão das bases no Rio é constituir uma nova executiva, com Molon; Bandeira (que tem rodado o estado para conversar com candidatos e reorganizar diretórios); os deputados estaduais Carlos Minc e Jari Oliveira; e, por último, o prefeito Rubens Bomtempo. A estrutura teria vigência até o próximo congresso, a ser convocado após as eleições municipais.
Lembrando que as comissões provisórias são nomeadas pela executiva nacional.