O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, é pernambucano. Fez carreira política em São Paulo — e, claro, em Brasília. Mas é pelo Rio que vai disputar pela primeira vez, em 2026, a eleição para o parlamento brasileiro. E já até criou o nome de urna: é Tony Rueda quem vai buscar uma vaga de deputado federal na bancada fluminense.
Advogado, empresário e ex-presidente da Comissão Especial de Criptomoedas e Blockchain da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele sempre atuou nos bastidores da política. Nunca sequer participou de uma disputa como candidato. Em 2006, ele chegou a ser cogitado pelo PSL — partido no qual militava desde o início dos anos 2000 — para ser o aspira a governador de Pernambuco, já que a candidatura de Rivaldo Soares havia sido cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Mas a ideia não foi à frente.
Em 2019, primeiro ano de Jair Bolsonaro (à época, no PSL) na presidência, foi Rueda quem articulou pautas do governo no Congresso. Ele também foi um dos principais articuladores da fusão entre o PSL e o DEM, que deu origem ao União Brasil no início de 2022. Rueda foi o primeiro vice-presidente da nova sigla, sob o comando de Luciano Bivar. Assumiu a presidência do União Brasil no dia 28 de fevereiro deste ano, e manteve o comando depois de uma guerra contra Bivar.
Fiel escudeiro
No Rio, o seu principal parceiro político é o deputado estadual e prefeito eleito de Belford Roxo, Márcio Canella. O aliado está com Rueda desde o início de sua carreira, no antigo PSL, e manda chover e parar de chover no diretório do partido no Rio.
Canella, inclusive, já está divulgando o novo nome do companheiro pelas redes sociais.