A política do Rio anda traumatizada com as investigações e os inquéritos instaurados pela Polícia Federal. Também anda inquieta com a quantidade de rumores sobre operações e prisões — que, de tempos em tempos, e há anos, sacodem as instituições.
O nervosismo é tamanho que já houve quem, perdendo a noção republicana, tenha até pedido a interferência do presidente Lula nos processos. O que só gerou constrangimento.
Daí que a saída do aguerrido Flávio Dino e a entrada do comedido Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça parece ser um alento.
A turma mantém sob vigilância cerrada a trajetória de Dino. Já se sabe que ele sai do ministério e volta ao Senado em fevereiro, onde esquenta a cadeira por um mês. O novo posto, no Supremo Tribunal Federal (STF), só em março.
Enquanto isso, aumenta o número de velinhas acesas nas igrejas centenárias da cidade.