A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prendeu Wesley da Silva Alves de Souza, suspeito de matar o vendedor Caio da Silva Rondão, de 21 anos, que estava desaparecido desde o carnaval. Ele era melhor amigo da vítima.
Wesley foi encontrado por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense na casa de parentes em Belford Roxo. Ele confirmou aos agentes que os restos mortais encontrados seriam de Caio.
Na segunda-feira (10), um pedreiro encontrou restos de um corpo enrolados em um saco preto numa casa onde estava trabalhando em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Uma perícia foi feita e o resultado ficará pronto em 40 dias, mas a família não tem dúvidas de que o corpo encontrado é de Caio.
Parentes suspeitam que ele tenha sido morto por conta de R$ 7 mil, quantia que era a soma da rescisão que recebeu após trocar de emprego e do primeiro salário do novo trabalho.
Segundo testemunhas, quando o pedreiro foi chamar o irmão de Caio, Wesley se adiantou, pegou o saco com o corpo e tentou fugir pelos telhados, mas, por conta de seu peso, o abandonou em uma das casas e fugiu.
Desaparecimento
Caio trabalhava como vendedor de uma loja de peças de moto. Ele saiu de casa no dia 9 de fevereiro deste ano, sexta de carnaval.
A falta de informações precisas sobre seu paradeiro causou estranheza nos parentes: ora ele mandava mensagens afirmando estar na Penha, na Zona Norte do Rio, ora em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Desde o sumiço, a família tem feito buscas nas regiões Metropolitana e dos Lagos.
Na segunda-feira seguinte ao desaparecimento, dia 12 de fevereiro, Caio teria supostamente enviado mensagem a três amigos pedindo para buscarem seu videogame e duas camisas do Flamengo na casa de sua mãe. Dos três, apenas Wesley atendeu o pedido. Depois, as mensagens foram apagadas.
Na quinta-feira daquela semana, 15 de fevereiro, uma ligação foi feita do celular da vítima. Quando o irmão do rapaz atendeu, falaram: “Não liga porque a gente tá aqui com o telefone e o videogame dele”.