O prefeito Eduardo Paes (PSD) se pronunciou, nesta terça-feira (28), sobre os transtornos causados pela megaoperação policial na Zona Norte do Rio e afirmou que a cidade “não vai ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas”. A ação ocorre nos complexos do Alemão e da Penha e, até o momento, deixou 64 pessoas mortas e 81 presas.
Nas redes sociais, Paes destacou que determinou a todos os órgãos municipais que mantivessem o funcionamento normal de suas atividades e que prestassem auxílio à população.
“A primeira mensagem que gostaria de passar para vocês é que o Rio não pode, e não vai, ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da nossa cidade. Eu determinei a todos os órgãos municipais que mantivessem o funcionamento normal das suas atividades e que, obviamente, auxiliassem a população em caso de necessidade. Os serviços de BRT estão, neste momento, normalizados, e os serviços da prefeitura vão permanecer abertos até o fim do expediente”, afirmou.
Paes comenta o cenário de violência no Rio
O prefeito também ressaltou que cabe ao poder público enfrentar esses grupos criminosos.
“Eu vou ficar aqui no COR [Centro de Operações do Rio] acompanhando todos os fatos, tomando as decisões que competem ao município, para que a vida dos cariocas seja o menos impactada possível. Quero repetir: compete ao poder público, independentemente do nível de governo, ser implacável contra esses grupos criminosos que buscam amedrontar a população trabalhadora”, finalizou.
Rio entrou em estágio 2 de alerta
Em resposta à megaoperação, a mais letal da história do Rio, criminosos realizaram uma ação ostensiva com barricadas e ataques coordenados em diferentes pontos da cidade. Vias expressas e principais acessos da Zona Norte e da Zona Sudoeste foram bloqueados, afetando a mobilidade em todo o município. O COR colocou o a cidade em estágio 2 de alerta devido à situação.

