Nenhuma empresa se interessou em fornecer couve-flor por até R$ 23,36, o quilo, na licitação da Prefeitura de Japeri para contratar merenda escolar. O pregão eletrônico, estimado em R$ 668,4 mil, foi realizado na última sexta-feira (21).
De acordo com a assessoria da prefeitura, o certame ainda não foi concluído porque, além do couve-flor, deu “deserto” o fornecimento de manteiga, coentro, cheiro verde, requeijão e iogurte sem lactose. Não informou, no entanto, quando haverá uma nova tentativa.
As estimativas dos valores foram questionadas pelo vereador Tiago Careca (PL), que faz oposição à prefeita Fernanda Ontiveros (PT).
Na nota, a prefeitura destaca que “a pesquisa para composição dos valores estimados foi muito bem embasada utilizando os parâmetros definidos pela nova Lei de Licitações”, que define estimativa na contratação compatível com o praticado pelo mercado.
Acrescenta que os valores não podem ser comparados com as vendas em supermercados, pois “levam em conta a logística para a entrega nas 35 escolas, como preços do frete, pagamento de pessoal, entre outras coisas”.
A prefeitura esclarece ainda que o quilo da couve-flor estava cotado no Ceasa a R$ 25 — o que é, na verdade, o máximo por lá. De acordo com a lista de preços publicada pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, o preço médio de uma caixa de couve-flor grande com dois quilos e 16 unidades da hortaliça custa R$ 40.
Por fim, se defende alegando que não houve “prática de ilícito nas licitações” e que “fornece alimentos de qualidade para os mais de 14 mil alunos, que, em sua maioria, se alimenta nas escolas”.
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Se migrar para o Posto de saúde de Engenheiro Pedreira, que não tem um clínico geral e infinitas ambulâncias largadas, vão achar cada coisa… Vergonha define.