O início da nova operação do transporte aquaviário da Região Metropolitana do Rio, que passa das mãos da CCR para o consórcio Barcas Rio, se deu na manhã desta quarta-feira (12). E o primeiro dia de operação foi marcado por adaptação dos passageiros e uma aparente tranquilidade com o novo sistema.
A maior novidade, além da mudança de layout, é a extinção do cartão unitário de passagem. A partir deste dia 12, os cartões unitários emitidos pela CCR não irão funcionar nos validadores das catracas, mas os créditos contidos neles continuarão válidos. Passará a valer o cartão da Riocard, assim, os unitários emitidos pela CCR deverão ser trocados por um novo cartão ou bilhete da Riocard.
Além disso, uma novidade importante é a introdução do pagamento via QR Code. Os passageiros poderão optar por pagar digitalmente, com um código gerado pelo celular, ou utilizar um QR Code impresso, que está disponível nas bilheteiras e máquinas de recarga.
O novo processo, no entanto, não parece ter gerado estranhamento nos passageiros, nem registrado reclamações iniciais. Diversos agentes do novo consórcio estavam concentrados nas estações, tanto Araribóia, quanto Praça Quinze, para tirar eventuais dúvidas.
Primeiro dia também foi marcado por protestos
Na crista da onda da mudança, a Associação de Moradores de Paquetá (Morena) realizou uma manifestação na Praça Quinze, com o objetivo abrir um diálogo com o novo consórcio responsável pelo transporte aquaviário, buscando soluções para demandas antigas da população. De acordo com os moradores, essas questões não foram atendidas pela CCR Barcas.
A diretora da associação, Denise Viola, destaca que as principais reclamações incluem atrasos e longos intervalos entre as partidas, com viagens que chegam a durar 1h20. Além disso, os moradores apontam a falta de manutenção das embarcações, como problemas na refrigeração e a utilização de barcos antigos. Também reivindicam um aumento na quantidade de horários, alegando que a oferta atual não atende adequadamente às necessidades da comunidade.
Procurada, a Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), até o fechamento dessa matéria, não se manifestou sobre a questão levantada pela associação. O espaço segue aberto.
Com Lucas Luciano.
Já começou mal, pela manhã colocou apenas barcas sem ar condicionado, com 3 embarcações com ar atracadas na estação Arariboia. Na 5a feira a mesma coisa, mas na parte da tarde tinha barca climatizada, mas com o ar na ventilação e portas abertas.
Com termômetros batendo 40 graus é insalubre andar de barca nessas condições.
Continuou com os mesmos problemas da ccr.