Volta e meia citado como uma aposta do PT para vice de Eduardo Paes (PSD) na disputa pela Prefeitura do Rio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, não tem a pretensão de ver sua foto nas urnas em outubro.
A não ser que sua candidatura seja uma imposição do presidente Lula (PT) — afinal, de bobo o gonçalense não tem nada.
Mas seu projeto mesmo é repetir a trajetória do futuro ministro do STF Flávio Dino e usar o trabalho à frente da Embratur para catapultar seu nome a postos mais altos na política. Presidente da empresa de turismo entre 2011 e 2014, Dino saiu de lá para disputar o governo do Maranhão — e venceu.
Freixo quer lançar a sua candidatura a senador em 2026 pelo partido de Lula. Os petistas já sabem que a oposição bolsonarista elegeu o Senado como seu principal objetivo e vai . No Rio, as duas vagas do PL devem ficar com a família Bolsonaro.
Por enquanto, os números de 2023 da Embratur — que serão oficialmente fechados até o fim do mês — animam o presidente da estatal. As projeções apontam que o Brasil bateu o índice de seis milhões de turistas internacionais no ano passado — e, com isso, voltamos aos patamares de 2019, no período de pré-pandemia.
Mas o número que mais alegra Freixo é o da caixa registradora. Tudo indica que será quebrado o recorde de recursos arrecadados com o turismo internacional — que atualmente é o de 2014, com R$ 34 bilhões nos cofres.
Nada mal, considerando que o turismo representa 8% do PIB nacional, e que muitas cidades brasileiras sobrevivem graças aos recursos deixados no país pelos visitantes.
Como dizia Darcy Ribeiro: “O senadao é o céu “. Admiro muito o Freixo e acho que ele sendo ainda muito jovem , o lugar dele ideal seria na trincheira lutando pelos direitos do povo brasileiro. Ele tem um grande futuro pela frente. Perdemos.em tê-lo acomodado na.sombra fresca do Senado.
2026 é MOLON SENADOR