A entrada de latinhas de cerveja voltou a ser proibida no Sambódromo — para a tristeza, principalmente. da turma menos abonada que ocupa as arquibancadas populares e o tradicionalíssimo setor um.
Muitos desavisados (até porque sites tradicionais anunciaram que a entrada de pequenas quantidades, para “consumo próprio”, seria permitida — estão chegando à Sapucaí, todos pimpões, com suas sacolinhas térmicas e uns punhados de latinhas. E estão sendo obrigados a jogar o precioso liquido fora antes de entrar. Com lágrimas nos olhos.
Não é a primeira vez que a Liesa, entidade responsável pelo desfile das escolas de samba do Grupo Especial, baixa tal antipática medida. Em 2022, vetou a entrada de bebidas e alimentos para os ensaios técnicos, pegando muitos foliões de surpresa — e revoltando até o carnavalesco Leandro Vieira, que foi às redes sociais protestar.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) decidiu derrubar a proibição. Até porque, a medida não tem respaldo em regras de segurança e atinge principalmente os setores populares. Ficou valendo, então, o tal “consumo próprio”.
Mas, como sempre, alegria de pobre dura pouco. Literalmente. E a Liesa voltou atrás.
