A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou pedido de Dr. Rubão (Podemos), prefeito de Itaguaí, na Baixada Fluminense, para suspender as investigações contra ele na operação Teatro Invisível.
A decisão foi proferida nesta quinta-feira (21). Rubão argumentava que as medidas investigativas autorizadas judicialmente seriam nulas por incompetência do juízo que as autorizou. A ministra, no entanto, rebateu a argumentação.
“A jurisprudência deste tribunal é no sentido de que a ausência de ameaça ao direto de locomoção do paciente afasta a urgência necessária para a concessão liminar da ordem”, escreveu a magistrada, ao rejeitar a concessão da liminar.
Rubão no Teatro Invisível
Em 15 de abril, Rubão foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão da operação Teatro Invisível 2, contra supostas fraudes eleitorais. Segundo a Polícia Federal, os alvos são acusados de de obstrução de justiça, caixa dois, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.
A ação foi um desdobramento da primeira fase, realizada em setembro de 2024, que mirava uma quadrilha especializada em disseminar notícias falsas contra candidatos a prefeito em várias cidades do estado. A sede do “Teatro Invisível” estava localizada em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, mas a atuação se estendia a outros 12 municípios.
Além de Rubão, também são investigados o prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL); o deputado estadual Valdecy da Saúde (PL); o candidato derrotado à Prefeitura de Mangaratiba, Aarão (PP); e o presidente do Instituto Rio Metrópole, Davi Perini Vermelho (PSDB), o Didê.
