Mesmo em tempos de pix, débito, crédito, ou até carteiras virtuais, quem deseja visitar o Jardim Botânico do Rio, e o Museu Imperial de Petrópolis, só pode comprar as entradas com dinheiro em espécie. E o senador Carlos Portinho (PL) quer saber o motivo.
O parlamentar enviou ofícios ao Ministério do Meio Ambiente e do Turismo, via Lei de Acesso à Informação. Na justificativa, Portinho alega que a prática do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), tem gerado questionamento dos visitantes, além de prejudicar a transparência nas contas, sujeitas a potenciais irregularidades e fraudes.
O senador pede uma justificativa técnica e administrativa para a cobrança ser somente com dinheiro em espécie, incluindo estudos que sustentem tal prática. Além de informações detalhadas sobre os valores arrecadados e os custos operacionais associados à bilheteria nos últimos 365 dias, a fim de garantir maior transparência.
Nos pedidos, feitos nesta última segunda-feira (13), o senador ainda destaca que o artigo 11 da Lei de Acesso a Informação, determina o prazo de até 20 dias, prorrogáveis por mais 10 dias, para o envio da resposta.