Autor do projeto de criação do Dia da Cegonha Reborn, Vitor Hugo (MDB) passou a segunda-feira (02) recebendo solidariedade na Câmara. O prefeito Eduardo Paes (PSD) não só vai vetar a proposta (aprovada em plenário), como anunciou a decisão pelas redes sociais e ainda… tripudiou.
“Com todo respeito aos interessados. Mas não dá… “, escreveu o prefeito, ironizando o projeto.
Cabisbaixo, Vítor Hugo entrou na mira da oposição, que tem buscado integrantes da base insatisfeitos com Paes para montar um grupo capaz de barrar propostas e atrasar projetos de interesse do governo.
PL vai tentar atrasar, de novo, o projeto de Paes para a Guarda
Os governistas devem tentar levar a plenário nesta terça-feira (03), em primeira votação, o projeto de lei complementar que fixa as regras para o uso de armas pela Guarda Municipal. Há dez dias, a bancada do PL conseguiu tirar o texto de pauta ao apresentar uma emenda — com a ajuda e as assinaturas de dois vereadores do PT (partido integrante da base governista), Maíra do MST e Leonel de Esquerda.
Desta vez, os oposicionistas acreditam que não vão poder contar com os petistas. A estratégia gerou uma crise na aliança de Paes com o partido do presidente Lula, e os rebeldes foram devidamente enquadrados.
A saída será buscar outros descontentes na base. E isso é o que não falta no velho Palácio Pedro Ernesto. A lista começa com o próprio Vitor Hugo. Os oposicionistas ressaltam a humilhação e a indelicadeza contidas no veto de Paes, para tentar atrair o moço às suas hostes.
Outros alvos são os também emedebistas Renato Moura e Rodrigo Vizeu (este, muito ligado ao ex-vice-governador e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Thiago Pampolha). Doutor Gilberto (SDD) é outro que não esconde sua insatisfação com o governo. E o ex-presidente Jorge Felippe (PP), que também teve uma emenda vetada — com direito a duros comentários de Paes sobre a iniciativa.
A bancada do PL, partido de Cláudio Castro, também mirou em Jair da Mendes Gomes (PRD), vereador integrante do grupo político do deputado Val Ceasa (PRD), dono de um latifúndio no governo do estado — inclusive o comando da Ceasa que lhe empresta o sobrenome político.
A turma ligada a Cláudio Castro planeja começar a cobrar lealdade dos partidos que têm cargos no governo do estado. A tal história de riscar o chão para ver de que lado o político vai se posicionar, tão citada na semana passada pelo PSD de Paes, agora também está na boca da oposição.
O problema é que nao será a guarda armada e sim terceirizados que o prefeito quer colocar. A sua força municipal de segurança. Será que a policia militar aceitaria terceirizados no lugar deles? A população nao está entendendo o que está acontecendo. E isso vai virar cabide de emprego