A Secretaria estadual de Saúde do Rio vai monitorar todos os funcionários do BioParque que possam ter tido contato com o vírus da gripe aviária, após a morte de nove galinhas-d’angola. O acompanhamento será feito por dez dias.
Por enquanto, não há casos suspeitos em humanos no estado, e a própria secretaria reforça que a transmissão do vírus H5N1 de aves para pessoas é rara. O Brasil também nunca registrou casos de gripe aviária em humanos, e o vírus não é transmitido de pessoa para pessoa.
Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), desde 2010 foram registrados apenas 75 casos da doença em humanos nas Américas — dois deles fatais.
País havia sido declarado livre da doença
No dia 18 de junho, o Brasil havia se declarado livre da gripe aviária, após encerrar o processo de desinfecção de uma granja no Rio Grande do Sul. O Ministério da Agricultura e Pecuária ainda não informou se o caso no BioParque pode afetar esse status.
Animais mortos e fechamento do parque
A morte das galinhas-d’angola foi confirmada como causada pela gripe aviária pelo próprio BioParque do Rio, após exames feitos pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura, em Campinas (SP).
O caso, notificado na semana passada, levou ao fechamento temporário do parque por precaução. A reabertura parcial está autorizada a partir desta quinta-feira (24), mas apenas em áreas onde não houve contato com os animais infectados.
As aves estavam na área da Savana Africana, que seguirá interditada por pelo menos 14 dias, conforme os protocolos de biossegurança.
Com Agência Brasil