O Ministério da Saúde concedeu nesta quinta-feira (23), à Fundação Estatal de Saúde de Niterói (FeSaude), o tão aguardado Certificado de Beneficiência e Assistência Social.
Com ele, o município terá a redução de impostos patronais e poderá ampliar a atuação, tanto na área da saúde mental como na saúde da família, onde já é referência em todo o país.
Quem festejou a notícia, claro, além do prefeito Axel Grael e da secretária de saúde Anamaria Schneider, foi Rodrigo Neves. Afinal, a FeSaúde teve seu processo de discussão iniciado em 2013, com o então secretário de saúde Chico D’Angelo, culminando com a criação no seu governo, em 2015, para tocar a gestão do Programa Médico de Família e da rede de atenção psicossocial do município.
O Programa Médico de Família de Niterói foi pioneiro em todo o Brasil, mas a gestão era feita por meio de convênios com associações de moradores. A Secretaria de Saúde repassava o recurso e as associações contratavam profissionais, compravam materiais e insumos e ainda pagavam aluguéis e concessionárias, num modelo sempre muito questionado pelo Tribunal de Contas do Estado.
Como sempre apresentou números muito positivos, desde a criação do programa, no início dos anos 90, Niterói contava com uma certa complacência dos órgãos de controle. Mas, como gato escaldado tem medo de água fria, Rodrigo preferiu profissionalizar a gestão e evitar problemas futuros.
Pelo visto, funcionou.