Na disputa entre políticos identificados com o Flamengo por um tijolinho do futuro estádio rubro-negro, o vereador e vice de futebol do clube, Marcos Braz (PL), saiu na frente de seus adversários. Ele foi o primeiro a aparecer ao lado de Eduardo Paes (PSD), após o prefeito publicar o decreto de desapropriação do terreno do Gasômetro, em vídeo publicado em suas redes sociais.
Há uma disputa polarizada entre Braz, que é correligionário de Alexandre Ramagem (PL), e o pré-candidato ao Legislativo carioca, diretor de relações externas do Flamengo e apoiado por Paes, Cacau Cotta (MDB), pelo eleitorado rubro-negro. Ambos têm utilizado, em suas redes, o tema “estádio” para agitar os flamenguistas. Cabe ressaltar que Braz e Cotta estão rachados.
No vídeo, gravado nesta segunda-feira (24), Eduardo Paes e Marcos Braz comentaram sobre os próximos passos para a viabilização do estádio. O prefeito do Rio fez questão de frisar que, apesar da desapropriação, o terreno não será doado ao Flamengo, Caberá ao clube arrematar a área em um leilão que ainda será realizado.
“É um ganho para cidade numa região que temos apostado. O Flamengo quer fazer mais que um estádio, uma área de entretenimento. Vamos cuidar do impacto viário. Demos o primeiro importante passo e o Flamengo vai pagar pelo terreno. Não será uma doação da Prefeitura. Nem um terreninho eles tinham, mas o vascaíno aqui resolveu”, brincou Paes.
Outro aspecto que Braz tem usado a seu favor é o fato de ser o coordenador de uma frente parlamentar criada para avaliar o projeto do estádio. Além disso, recentemente, outro político flamenguista fez uso do assunto para agitar seus seguidores: o ex-presidente do clube e deputado federal Eduardo Bandeira de Mello (PSB-RJ).
“Estou aqui com o prefeito para fazer um agradecimento. Deixar claro que eu, como vereador e presidente da frente parlamentar, estou empenhado no projeto. [O estádio] vai ser fundamental para o turismo e para o Flamengo, nos próximos anos”, emendou Marcos Braz.