Momentos antes da apuração do Carnaval do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (14), as escolas de samba do grupo especial mobilizaram-se em direção à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) para pedir punição à Viradouro que, segundo elas, infringiu regra no desfile.
A direção da Grande Rio, da Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor e da Mocidade enviaram à Liesa um documento alegando que a escola de Niterói, uma das favoritas ao título, violou a regras de manter, no máximo, 15 componentes aparentes na comissão de frente.
Ao anexar imagens que comprovariam a infração, a Grande Rio citou no documento o artigo 26 do regulamento da competição, que diz que cada escola deve “desfilar com o limite mínimo de 10 (dez) e até o máximo de 15 (quinze) componentes na Comissão de Frente”.
A Liesa, por sua vez, informou que vai analisar o recurso e dará um veredito final sobre punição à escola de samba de Niterói até amanhã (15), o que pode fazer com que a decisão sobre a campeã do Grupo Especial do carnaval 2024 vá parar na Justiça.
Subiu o tom
Com o pedido de punição, dirigentes da Viradouro discutiram – com gritos e dedos em riste – com os da Grande Rio na sede da Liesa. Marcelo Calil, gestor da Vermelho e Branco, chegou a jogar na conversa que a Grande Rio “sujou a lisura do carnaval”, quando mobilizou esforços para não descer para o grupo de Acesso, em 2018.