O sempre comedido e discreto pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, fez o seu mais incisivo discurso desde que começou a pré-campanha. O deputado federal, que está no olho do furacão por causa da informação de que havia gravado uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não falou da investigação. Centrou suas baterias na questão da segurança pública. Disse que sua Guarda Municipal, se eleito, será uma polícia armada, e atuará aliada ao governo do estado comandado por Cláudio Castro (PL).
“Nem parecia ele”, brincou um apreciador de discursos políticos, que acompanha a trajetória do geralmente tímido e calado delegado da Polícia Federal. “O treinamento para falar em público está funcionando”.
Antes de Ramagem, o senador Flávio Bolsonaro (PL) criticou parte da Polícia Federal, que segundo ele, “está militando”. E atacou o governo, dizendo que é preciso “parar de perseguir Bolsonaro”. Afirmou que o Ministério Público vai se reerguer.
“Hoje está pior do que na época do Moro e Deltan”, disse, referindo-se à Operação Lava Jato comandada pelo então juiz Sérgio Moro e pelo ex-promotor Deltan Dellagnol.
Flávio Bolsonaro também protagonizou o “momento fofo” do evento. Contou que o pai sempre disse que “homem não pode beijar” — e, imediatamente, tascou um beijão em Jair. Com direito à careta do ex-presidente, claro.
O beijado Jair Bolsonaro recebeu, das mãos do deputado estadual Thiago Gagliasso (PL), o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, aprovado em novembro de 2023 pela Assembleia Legislativa do Rio. Apesar de ter construído sua carreira política no Rio, Bolsonaro nasceu em Campinas, interior de São Paulo, em março de 1955.
Com o apoio do atual GOVERNO do Rio esse candidatado à prefeitura do Rio de Janeiro o Ramagem vai ficar muito difícil de ganhar pois o Gov não deu a recomposição salarial do funcionalismo do executivo e nem a GRAM dos VETERANOS, SEQUELADOS E PENSIONISTAS do CBMERJ E DA PMERJ e vamos fazer politica contra qualquer candidato apoiado pelo atual GOVERNO.
A pauta da segurança pública é uma contradição vinda dos amigos, apoiadores e condecoradores de notórios milicianos. Ninguém esqueceu das relações entre Fabrício Queiroz e Antônio da Nóbrega com a “famiglia”.