Quem tem visto as listas dos partidos com os seus pré-candidatos à Câmara do Rio nota um curioso fenômeno. Boa parte delas tem nomes rigorosamente iguais.
É que um conjunto de políticos e líderes comunitários capazes de amealhar de três mil a oito mil votos estão em quase todas as relações.
Eles representam ouro em pó para as nominatas. Não por serem exatamente competitivos, mas por somarem uma quantidade de votos capaz de ajudar as estrelas dos partidos a se elegerem. Por isso são assediados. Os partidos procuram gente com este perfil — e eles não dizem não a ninguém.
Agora, na última semana para as filiações — à vera — chegou a hora da verdade. Ou melhor, de negociar o passe.